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2010-06-05

So what?


I read this days about Google phasing out Windows internal use due to security concerns. So what? I like, really like, Google and their products, but I didn't understand the reason for such repercussion. I actually am disappointed it took so long for that.


Of course you should pay attention to security issues concerning Windows, but not because Google trumpeted them. Computers and Internet must be taken seriously and, of course, Windows has security issues. But, guess what. All Operational Systems have security issues and failures. Whether Mac or Linux (both POSIX).
It isn't even viable drop the general use of Windows. There is too many systems running only on Windows. It doesn't matter how many app are today on the Apple App Store or Android Market. The Windows's programs set is much bigger.
Maybe you have listened that your iPhone, Android mobile, iWhatever OS is safer than Windows. That would be truth. So what? It is not like Apple or Google have invented the light bulb. Their amazing concepts like “Sandboxing” and centralized application repositories are old news in Linux Distributions. Have you ever listened about apt-get, Synaptic, yum, and others? No? They are “Linuxes App Stores” and are around here for quite some time.
What matters little in the security field. It is a vicious cycle. The systems come out, the vulnerabilities are found and explored. New security features show up. New holes show up... And the main hole is somewhere is never going to disappear: the user. Murphy's laws fits perfectly here: if there is a way to user rip off the security barriers, he is going to do it soon.
Let's put it very simply: Google is doing that because it suit them better, it is better for their ecosystem, it doesn't mean the same goes for you. The great reason I don't understand the spotlights on that decision is really this: domestic users aren't going leave their comfort zone to try out something unknown as Linux. I sincerely hope no one people from Free Software is going to think it as opportunity to Linux grow and spread...
I would love to see people doing like I did: testing, finding and deciding what fits them best. I chose Ubuntu Linux, Google chose not-Windows. Google does even not care about OS. Their business is focused in the “cloud”. The Chrome OS is just a detour due to their current business needs. What better way to show that OS is not important than to make one proving it? So what? That is up to you. Are you going to quit Windows, just because Google is going to?

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E daí?


Eu li esses dias que a Google está progressivamente removendo o uso interno do Windows. E daí? Eu gosto, realmente gosto, da Google e dos produtos dela, mas eu não entendi a razão para tal repercussão. Estou na verdade desapontado que tenha demorado tanto.


Claro que você deve prestar atenção as questões de segurança relativas ao Windows, mas não porque a Google alardeou-as. Computadores e Internet devem ser levados a sério e, é claro, o Windows tem questões de segurança. Mas, adivinha. Todos os sistemas operacionais tem problemas de segurança e falhas. Seja Mac ou Linux (ambos POSIX).
Não é viável abandonar o uso geral do Windows. Há muitos sistemas rodando apenas no Windows. Não importa quantas apps há hoje na Apple App Store ou Android Market. O conjunto de programas para Windows é muito maior.
Talvez você tenha ouvido que o SO do seu iPhone, celular Android, iQualquercoisa, seja mais seguro que o Windows. Seria verdade. E daí? Não é como se a Apple ou a Google tivessem inventado o a lâmpada. Seus fantásticos conceitos como “Sandboxing” e repositório centralizado de aplicações são notícia velha para as Distribuições Linux. Já ouviu falar de apt-get, Synaptic, yum, dentre outros? Não? Eles são “App Stores para Linux” e estão por aqui há algum tempo.
O que importa pouco no campo da segurança. É um ciclo vicioso. Os sistemas chegam, as vulnerabilidades são encontradas e exploradas. Novas funcionalidades de segurança aparecem. Novas brechas aparecem... E o principal buraco está num lugar que nunca vai desaparecer: o usuário. A lei de Murphy se encaixa perfeitamente aqui: se há um modo do usuário arrancar as barreiras de segurança, ele vai fazer isso em breve.
Vamos colocar de modo bem simples: a Google está fazendo isso porque melhor a convém, é melhor para o ecossistema dela, isso não significa que seja melhor pra você. A grande razão que não entendo os holofotes nessa decisão é na verdade isso: Usuários domésticos não vão sair de sua zona de conforto para tentar algo desconhecido como o Linux. Eu sinceramente espero que ninguém do Software Livre esteja vendo isso como uma oportunidade do Linux crescer e se espalhar...
Eu adoraria ver as pessoas fazendo como eu fiz: testar, encontrar e decidir o que melhor se encaixa para elas. Eu escolhi Ubuntu Linux, Google escolheu não-Windows. A Google nem se importa com SO. Os negócios deles estão focados na “nuvem”. O Chrome SO foi apenas um desvio devido a suas atuais necessidades de mercado. Que melhor maneira de mostrar que SO não importante do que fazer um provando? E daí? Isso é com você. Você vai largar o Windows só porque a Google está indo?

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2010-05-31

Game's art


The big matter is there is some ambiguity. There is video games and there is electronic puzzles. A electronic puzzle is a game played in an electronic device. Even common games like blackjack or draughts (checkers) are on electronic devices. If you consider chess just a game instead a sport, electronic chess against the computer is an electronic puzzle. I particularly prefer electronic puzzles.
Video game is something different. They aren't only about solve a problem against an automatic antagonist. Video games are touched, blessed, with the most permeator and abstract kind of art: literature. A fundamental point in a videogame is the need of follow a history, or create it somehow.
It's very simple to get there is histories behind modern and old video games. It may be just the background to a bunch of fights or a complex and mysterious screenplay. Sometimes people used the history just as an excuse to shoot zombies, alike some film out there. Even more if there is literature, there is art. There isn't such of thing like more or less art. If there is art is art. How much you have liked that particular work is totally up to you.
I even consider a person who tries to deny the video games as art are depreciating the literature. Even more, there is another kinds of art composing them. It is clear there is graphic arts involved. Even the electronic puzzles are plenty of graphic art. And graphics are fundamental as well it is to cinema and people don't deny it as art.
Perhaps the problem is about the challenge involved. We would hardly accept Olympic Long Jump as art. But in video games the player also acts like actor. There is some level of role-playing. The player incarnates the character, avatar, in that history. The problem about the player role on the art is the same ambiguity there is on dramaturgy. There isn't play without acting. But also on games and sports there isn't contest without the contestants. The video game player does as the actor does: make from literature a different kind of art.
There is a interesting book with this ambiguity between game and art. Das Glasperlenspiel (The Glass Bead Game) is the last work of the German author Hermann Hesse. In that fictional universe there is a game which encapsulates the whole synthesis of human learning and the matches are somehow art pieces.
Even video games are far from the concept alluded on Das Glasperlenspiel they are art and beyond. Art doesn't encapsulates video games, but they shouldn't be excluded of the art set either. I guess the synthesis is: Since videogames have literature and graphic art on them, they are art, but they aren't only art.

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A arte do jogo


O grande problema aqui é a ambiguidade. Há videogames e quebra-cabeças eletrônicos. Um quebra-cabeça eletrônico é um jogo jogado em um dispositivo eletrônico. Até jogos comuns como blackjack (vinte e um) e damas estão em dispositivos eletrônicos. Se você considera Xadrez um jogo em vez de um esporte, Xadrez digital contra o computador é um quebra-cabeça eletrônico. Eu particularmente prefiro quebra-cabeças eletrônicos.
Videogames são algo diferente. Eles não são apenas sobre resolver um problema contra um antagonista automático. Videogames são tocados, abençoados, com a mais permeadora e abstrata forma de arte: a literatura. Um ponto fundamental num videogame é que ele precisa seguir uma história (ou criá-la de algum modo).

É muito simples perceber que há histórias por trás de videogames modernos e antigos. Pode ser apenas o plano de fundo para um bando de lutas ou um roteiro complexo e misterioso. Algumas vezes as pessoas usam a história apenas como uma desculpa para matar zumbis, parecido com alguns por aí afora. Mais do que isso, se há literatura há arte. Não existe isso de mais ou menos arte. Se existe arte é arte. O quanto você gostou desse trabalho em particular é sua total escolha.
Eu até considero uma pessoa que tenta nega videogames como arte está depreciando a literatura. Ainda mais, há outros tipos de arte compondo-os. É claro que há artes gráficas envolvidas. Mesmo os quebra-cabeças eletrônicos estão repletos de arte gráfica. E gráficos são fundamentais também para o cinema e as pessoas não o negam como arte.
Talvez o problema é com o desafio envolvido. Nós dificilmente aceitaríamos Salto em Distância como arte. Mas nos videogames o jogador também atua como ator. Existe um certo nível de interpretação. O jogador encarna a personagem, avatar, naquela história. O problema do papel do jogador na arte é a mesma ambiguidade que há na dramaturgia. Não há peça sem atuação. Mas também nos jogos e esportes não há disputa sem os participantes. O jogador de videogames faz o que o ator faz: constrói da literatura uma outra forma de arte.
Há um livro interessante sobre essa ambiguidade entre jogo e arte. Das Glasperlenspiel (O Jogo das Contas de Vidro) é o ultimo trabalho do autor alemão Hermann Hesse. Naquele universo ficcional há um jogo que encapsula toda a síntese do aprendizado humano e as disputas são de algum modo peças de arte.
Mesmo que os video games estejam longe do conceito aludido em Das Glasperlenspiel eles são arte e mais que isso. Arte não encapsula os videogames, mas eles não deveriam ser excluídos do conjunto de arte tão pouco. Eu acho que a síntese é: já que videogames tem literatura e arte gráfica neles eles são arte, mas eles não são apenas arte.

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2010-05-22

Technology before Education is unsorted...


The National Large Band Plan (Plano Nacional de Banda Larga) is a Brazilian government measure that has its merits, but is a symptom from a Brazilian habit very clear: it's better to extinguish fires instead prevent them.

This measure is comparable to others like ProUni and REUNI. They are attempts to mitigate a situation much graver and generalized in Brazilian society: lack of education. When I say lack of education, I am not saying there isn't access to education on the country. The indicators demonstrate instruction is wider, but what kind of education is given?
Before technology, even opportunities, the society must be educated. Education before technology is the right sorting. Informatics and Internet are too powerful tools to be available to unprepared people.

It is not the case to not have a plan to universalize Internet access and all information it grants, but the priorities are inverted. Where Internet connection transmission quality is better it is also visible there was a long time dedicated to population instruction.
Who does best use of tools is whom better knows techniques and possibilities. It is essential to create a critic and ethic population. The access democratization on Brazil also means a large amount of people without preparation and critic skills is going to gave access to a tool which cans be used in a malefic, even danger, way.
What kind of use to expect from these Internet users? It isn't absurd to conjecture only a increase on social networks access while educational and business opportunities would be marginal. In a country where lack of ethics and social accommodation are so remarkable, to give so powerful implement with even none legal set to avoid excess it is fearful.
The creation of these opportunities are fundamental. If only one soul is saved and has better and bigger opportunities of learning and business that action is already positive. What it is need to keep on sight is the price is going to paying on that.
It is a hideous situation: it is not good as it is on present and doesn't seem like these actions under implantation will do better. A large amount of people accessing Internet is a way to global integration, a step to form a worldly society more open, expressive and dynamic. Meanwhile a majority little educated is synonym to not elevated uses like piracy, abuses on free speech use, even so criminalization.
Much more than a technical instruction which could happen on schools, it needs a ethical formation of this users group. It is not only amplifies the access and prays to things sort out. To cross the finger doesn't solve it. Before technology, Education.
Maybe people have a vision too inoffensive about informatics and Internet. They aren't inoffensive and demand their part. Let's see a example: hardly someone let a loaded weapon on eleven or twelve-years-old person, but many parents allow their children of that age to have profiles in social networks which explicit ask their users to be adults.
We need to form a generation capable to understand what they should demand about Internet access, privacy, free speech, respect to public and private property before to give so powerful weapons on their hands.
When I say I think people should have license to use computer and Internet some judge me surly and meddlesome, but a lot of them wont give a car or a gun to a fourteen or fifteen-years-old young. And if they would they aren't people who I care which their opinion.
To universalize and democratize a quality access to world wide web, but without forget we are doing that with a population little educated and little ethic. Remember there is serious gaps on regulation to Internet use on Brazilian territory. We need to be aware to the price we are going to pay in human and social consequences.

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Tecnologia antes de Educação está desordenado...


O Plano Nacional de Banda Larga é uma medida do governo brasileiro que tem seus méritos, mas é outro sintoma de um costume brasileiro muito claro: é melhor apagar incêndios do que os prevenir.

Essa medida é comparável a outras como ProUni e REUNI. São tentativas de mitigar uma situação muito mais grave e generalizada na sociedade brasileira: falta de educação. Quando digo falta de educação, não digo que não haja acesso a educação no país. Os índices demonstram que a oportunidade ao ensino está mais ampla, mas que tipo de formação é dada?
Antes de tecnologia, ou mesmo oportunidade, a sociedade precisa ser educada. Educação antes de tecnologia é a ordenação correta. A informática e a internet são ferramentas muito poderosas para serem disponibilizadas para pessoas despreparadas.

Não é o caso de não ter um plano de universalização do acesso a internet e a toda a informação que ela disponibiliza, mas as prioridades estão invertida. Em lugares onde a qualidade de transmissão de conexões de internet é melhor também é visível que houve muito tempo dedicado a formação da população.
Quem faz melhor uso das ferramentas é quem melhor conhece as técnicas e as possibilidades. Criar uma população crítica e ética é essencial. A democratização do acesso no Brasil significa também que uma grande quantidade de pessoas sem preparo e sem capacidade crítica estará ganhando acesso a uma ferramenta que pode ser usada de uma forma malévola, até mesmo perigosa.
Que uso esperar desses internautas? Não pode ser tão absurdo vislumbrar apenas um aumento no acesso a redes sociais enquanto oportunidades educacionais e econômicas seriam marginais. Num país onde a falta de ética e a acomodação social é tão marcante dar um instrumento tão poderoso sem que haja sequer um conjunto legal para evitar excessos é temeroso.
É fundamental que haja a criação dessas oportunidades. Se uma única alma se salvar e tiver melhores e maiores oportunidades de aprendizado e empreendedorismo essa ação já é positiva. O que é preciso manter em vista é o preço que vai se pagar para isso.
É uma situação medonha: não está bom do modo que está e não parece que as ações em implantação vão melhorar as coisas. Uma maior quantidade de pessoas acessando a internet é um modo de integração global, um passo na formação de uma sociedade mundial mais aberta, expressiva e dinâmica. Enquanto isso uma maioria pouco educada é sinônimo de usos menos elevados como pirataria, abusos no uso da liberdade de expressão, e até mesmo criminalização.
Mais do que uma formação técnica que pode acontecer nas escolas, é necessário uma formação ética desse grupo de usuários. Não é apenas ampliar o acesso e rezar pra que as coisas se encaminhem bem. Cruzar os dedos não resolve. Antes de tecnologia, educação.
Talvez as pessoas tenham uma visão muito inofensiva da informática e da internet. Elas não são inofensivas e cobram sua parcela. Para ver um exemplo: dificilmente se deixaria uma arma carregada na mão de alguém de onze ou doze anos, mas muitos pais permitem que seus filhos dessa idade tenham profiles em redes sociais que solicitam explicitamente que seus usuários sejam maiores de idade.
É preciso formar uma geração capaz de entender quais as demandas que ela deve fazer em relação a acesso a internet, a privacidade, liberdade de expressão, respeito a propriedade pública e privada antes de dar armas tão poderosas a essas pessoas.
Quando eu digo que acho que as pessoas deveriam ter habilitação para usar computador e internet uns me consideram ranzinza ou metido, mas muitas delas não dariam um carro ou uma arma para um jovem de quatorze ou quinze anos. E se dariam não são pessoas que eu me importaria com a opinião.
Universalizar e democratizar o acesso de qualidade a rede mundial de computadores, mas sem esquecer que estamos fazendo isso com uma população pouco educada e pouco ética. Lembrando que há graves lacunas na regulamentação do uso da internet em território brasileiro. Precisamos estar atentos ao preço que iremos pagar em consequencias humanas e sociais.

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2010-05-17

So Long Flash...


I remember almost ten years ago, when one of my first computing and IT mentors said me Flash wasn't the future, Flash was the present. Flash still is the present. When I guessed Flash reached the top Macromedia gave a step further and launched the FLV format.

FLV was what brought YouTube to life. Let's agree it was one feature to the present, not to the future. But are Flash days numbered? Probably not. It's very hard to detach of a technology so absorbed as Flash. Check out the benefits and needs of IPv6 and the wide difficulties of putting it on scene.
Many of discussion about that is because Apple products are not supporting Flash. A lot of reasons raised to explain that. In parallel Microsoft Internet Explorer 9 (IE9) is going to support HMTL5. Even so they aren't giving up Flash. I think the discussion about Apple's opposition to Flash have two main and different branches: Technical and Market.

Steve Jobs has said they are dropping Flash because it's a obsolete and buggy technology. Clearly Flash has security and performance issues. But what hasn't? Apple said the Flash need of mouse cursor is an obstacle to Apple touch-screen devices. They also say HTML5 is the future because of video tag.
Let's put clearly: Flash is not only about video. HTML5 and AJAX made possible do a lot of things were Flash field before. What does Flash supply now a days? Let focus on three: Dynamic Interaction, Eye-candy Layouts, and Vectorial Animation. AJAX made clear there is no need to Flash plays the Dynamic Interaction role. Eye-candy Layouts can be provided by CSS and good HTML design. I see little obstacle to vectorial animation doesn't be delivered as video format or with AJAX. The one reason I see is better render in different screen sizes and formats. Adobe can work around touch screen issues, as well. So let's put apart the relation what flash provides and web video delivery.
I guess we can balance the discussion with the Market perspective. Performance and security issues, video demand toward HTML5 and touch screen issues are not impediment. Apple does not want something enabling the experience you only could have on their devices. That is Flash does, it let you have the same experience on any browser, any operational system, any device. Paradoxically IE9 HTML5 support lets people to get the same taste on their PCs and their mobile devices.
When Apple argues they can use devices MP4 H264 hardware decoder to improve performance they forget to say HTML5 doesn't say what kind of support video tag should give. Firefox is giving OGG support. It is Open Source format, but present versions don't play MP4 H264 videos... In some way HTML5 pushes Apple, Microsoft, Google and others to develop based on open standards, in other hand the web video revolution may be a standoff.
Particularly, the technical arguments to abandon Flash are weak. Apple doesn't want to follow a standard path, they just want to avoid you reach the experience they propose in rival devices. They want you be attached to iTunes to taste music and video.
Anyway is too soon to bury Flash. There is a lot of people skilled to develop on the platform, the developers aren't going to rip off abruptly Flash from their utilities set. HTML5 is under discussion as well. Before Flash lose its role on the web world two other players must give a step each: users and developers. Both need to adopt HTML5, but the thing is users and developers usually don't walk in synchronism.
About users role, I guess people only know about Flash because when they get in a site like YouTube the browser warns they need Flash plugin. Users are most interested on features, not how they show up. They are used to Flash way to deliver video, animations, interaction, but they have zero fidelity to the technology, they just want the features.
One thing for sure, the technical issues aren't killing Flash, market is. Since market is Advertising, I guess Apple is doing a great job making people to believe Flash is a obsolete technology. People get alienated by Steve Jobs opinion. He and Apple have their reasons to want Flash out of their platforms. Flash is going to became obsolete only when Adobe give up its. Flash is the present and it is going keep here for some time.
It's nice it is emerging options to Flash out there. I guess while it remains gaps between what Flash and its rivals provide, Flash will prevail. Other nice thing related options is you don't need to buy iPod, iPhone, iPad, nor any iPple product. There are options trying to cover as most support as possible and let you decide what is best.
Backing to begin: Sadly and surely Flash doesn't look like being future anymore. About ten years ago Flash seemed as future, but was present, even today, it still is present.

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Até logo Flash...


Lembro de quase dez anos atrás, quando um dos meus primeiros mentores em computação e TI me disse que Flash não era o futuro, Flash era o presente. Flash ainda é o presente. Quando eu achei que o Flash tinha atingido o máximo a Macromedia deu um passo além e lançou o formato FLV.

FLV foi o que trouxe YouTube a vida. Vamos concordar que era uma funcionalidade para o presente, não para o futuro. Mas o dias do Flash estão contados? Provavelmente não. É muito difícil se separar de uma tecnologia tão absorvida quanto o Flash. Confira os benefícios do IPv6 e as largas dificuldades de colocá-lo em cena.
Muito da discussão sobre isso é porque os produtos Apple não estão dando suporte ao Flash. Um monte de rasões surgiram para explicar isso. Em paralelo Microsoft Internet Explorer 9 (IE9) vai dar suporte a HTML5. Mesmo assim eles não vão desistir do Flash. Eu acho que a discussão sobre a oposição da Apple ao Flash tem dois ramos principais: Técnico e Mercado.
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Steve Jobs disse que eles estão largando o Flash porque é uma tecnologia obsoleta e “bugada”. Claramente Flash tem questões de segurança e performance. E o que não tem? A Apple disse que a necessidade do Flash de um cursor de mouse é um obstáculo aos seus equipamentos com tela sensível ao toque. Eles também dizem que HTML5 é o futuro por causa da tag video.
Vamos colocar claramente: Flash não é apenas vídeo. HTML5 e AJAX tornaram possível que um monte de coisa que antes era campo do Flash. O que Flash provê hoje em dia? Vamos focar em três: Interação Dinâmica, Layouts Atraentes e Animações Vetoriais. AJAX tornou claro que não há necessidade do Flash fazer o papel de Interação Dinâmica. Layouts Atraentes podem ser providos por CSS e bom design de HTML. Eu vejo pouca dificuldade em que animações vetoriais sejam apresentadas em formato de vídeo ou com AJAX. A única razão que vejo é uma melhor renderização em telas de diferentes formatos e tamanhos. Adobe pode resolver a questão de telas sensíveis ao toque, também. Então vamos separar o que Flash provê e exibição de conteúdo de vídeo na web.
Acho que podemos balancear a discussão com com a perspectiva de Mercado. Questões de performance e segurança, visualização de vídeo com HTML5 e questões com telas sensíveis ao toque não são impedimentos. A Apple não quer quer algo permitindo você ter a mesma experiência que teria nos dispositivos dela. Isso é o que o Flash faz, ele permite que você tenha a mesma experiência em qualquer browser, qualquer Sistema Operacional, qualquer equipamento. Paradoxalmente o suporte do IE9 a HTML5 deixa as pessoas terem a mesma experiência de seus PCs em seus dispositivos móveis.
Quando Apple argumenta que eles podem usar hadware decodificador de MP4 H264 dos dispositivos para aumentar a performance eles esquecem de dizer que HTML5 não diz qual o tipo de suporte a tag video deveria dar. Firefox está dando suporte a OGG. É um formato de vídeo Open Source, mas versões atuais não exibem vídeos MP4 H264... De algum modo HTML5 força Apple, Microsoft, Google e outras a desenvolver baseado em padrões abertos, na outra mão a revolução dos vídeos web pode ser um impasse.
Particularmente, os argumentos técnicos para abandonar o Flash são fracos. A Apple não quer seguir o caminho dos padrões, eles só querem evitar que você tenha a experiência que eles propõem em equipamentos concorrentes. Eles querem que você amarrado ao iTunes para experimentar música e vídeo.
De qualquer modo é muito cedo para enterrar o Flash. Há um monte de gente habilidosa com Flash e os desenvolvedores não vão tirar o Flash abruptamente de seu conjunto de utilidades. HTML5 também está em discussão. Antes do Flash perder seu papel no mundo web dois outros jogadores tem de um passo cada: usuários e desenvolvedores. Ambos precisam adotar HTML5, mas o caso é que usuários e desenvolvedores normalmente não andam em sincronismo.
Sobre o papel dos usuários, acho que as pessoas só conhecem Flash porque quando eles entram num site como YouTube o navegador avisa que eles precisam do plugin para Flash. Usuários estão mais interessados nas funcionalidades, não em como elas aparecem. Eles estão acostumados com o modo que Flash apresenta vídeos, animação, interação dinâmica, mas tem fidelidade zero a tecnologia, eles querem apenas as funcionalidades.
Uma coisa é certa, as questões técnicas não estão matando o Flash, o mercado está. Já que mercado é Propaganda, acho que a está fazendo um grande trabalho fazendo as pessoas acreditarem que Flash é uma tecnologia obsoleta. As pessoas ficam alienadas com o que Steve Jobs diz. Ele e a Apple tem suas razões para não querer o Flash na plataforma deles. Flash vai ficar obsoleto apenas quando Adobe desistir dele. Flash é o presente e vai continuar por aqui por algum tempo.
É bom que estejam emergindo opções ao Flash lá fora. Eu acho que enquanto restar hiatos entre o que Flash e seus rivais oferecem, Flash vai prevalecer. Outra coisa relacionado a opções é que você não precisa comprar iPod, iPhone, iPad, nem nenhum produto iPple. Existem opções tentando cobrir tanto suporte quanto possível e que deixam você decidir o que é melhor.
Voltando ao começo: Infeliz e certamente Flash não parece mais ser o o futuro. Cerca de dez anos atrás Flash parecia o futuro, mas era o presente, mesmo hoje, ele ainda é o presente.

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2010-05-14

Googleopy



Somethings are neither good nor bad, they just are. Another day I listened about Google dealing to buy the Twitter. That is one of the things are neither bad, nor good, they just are. “Don't be evil” is a great motto. “To organize the world's information and make it universally accessible and useful” is a remarkable, even titanic, piratically utopian mission. Google invests on their employees creativity. It tries to create a ludic and academic alike environment.


Don't delude yourself thinking Google is managed by idealistic students. It wont be a Fortune Forbes enterprise if it would. And because it is managed by professional capitalists Google is taking some attitudes some considers monopolist. If they are monopolist, the case is monopoly is neither good nor bad, it just is. At least speaking lexicographically, as defined by the Dictionary.com:
mo·nop·o·ly
/məˈnɒpəli/ –noun, plural -lies. 1 exclusive control of a commodity or service in a particular market, or a control that makes possible the manipulation of prices. Compare duopoly, oligopoly. 2 an exclusive privilege to carry on a business, traffic, or service, granted by a government. 3 the exclusive possession or control of something. 4 something that is the subject of such control, as a commodity or service. 5 a company or group that has such control. 6 the market condition that exists when there is only one seller. 7 ( initial capital letter ) a board game in which a player attempts to gain a monopoly of real estate by advancing around the board and purchasing property, acquiring capital by collecting rent from other players whose pieces land on that property.

I don't know who likes competition, it is told neither the devil likes. There is the ones who like competition, but by the simple joy to win and to overcome – it is human nature. Google, Microsoft, Apple, or any computing and technology company isn't different.
It has illusions about a company so competently capitalist is ingenuous, or generous, but don't suppose that. And why don't support Microsoft or Apple, for instance? One thing include little of theirs commercial policy. What makes me still like Google and did about the deceased Sun Microsystems is the philosophy permeates, but doesn't stop, on their commercial field: They adopt strategies that benefit the overall computing. When an enterprise gives the opportunity to another companies to use its technology or infrastructure that benefices the market. Twitter and Google do that with their APIs and services. When one open the source code of their products to share their quality like Sun did and Google does (check out Google code) all computing world benefits with that.
Because this kind of thing I pick Google side, even when it perpetuates actions simply commercial like Twitter negotiation, fact don't accomplished yet. It could until to get some monopoly. It could even stop to build free software, but it isn't like it could to impose any code leaving its free software state...
I like Open Source Software (and Free Software) by the non-impressive fact its to be good. If we take on count exceptions corroborate the rules, They are the scarse low-quality exceptions that prove open source software, or free software, is good.
That's the reason, and only that, why I like Google, why I like Open Source Software. Because the promote an improvement in overall computing, independent of monopolist ideals that drive Microsoft, capitalist that drive Apple, or idealistic that drive GNU. The most important is to benefit the computing.
On market terms and costumers actions one thing is sure: he isn't interested in nothing above. Imagine, for example, Google would purchase only twitter.com domain. Do you think people will be faithful to the service?
Don't blame Microsoft's monopoly by the viruses jeopardize Windows, the problem is fully different. Same way don't blame any Google's monopoly could have for private information leaks, after all it was you putted that informations on their database, and already knew, or should, that Google could use them when offers a new service.
A central point is on what we give importance. If the fateful Google's monopoly is frustrating enough to you don't want to use their products, go ahead and search. It isn't like they could kept alternatives to show up. Keep on mind the important is the service quality and computing evolution. Where that quality or evolution is tertiary.
It worths to remind the users aren't obligated to use a Google service (usually), neither a small company must to sell their product to another for any billionaire offer. On web technology field is very hard to close the market. Is a choice question. To use Google, Cuil or Bing is your option. To use, or don't use, Twitter (or Buzz) follow the same principle. To sell a good quality idea or product to a bigger company is an option too. Most important is good services show up, grow up, improve, ant computing and IT evolve.

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Googleopolio


Algumas coisas não são nem boas nem ruins, apenas são. Outro dia ouvi sobre a negociação de compra do Twitter pela Google. Isso é uma dessas coisa que nem são ruins nem boas, apenas são. “Do not evil” é um grande lema. “Organizar as informações do mundo todo e torná-las acessíveis e úteis em caráter universal” é uma missão apreciável, titânica até, praticamente utópica. A Google investe na criatividade de seus funcionários. Ela tenta cria um ambiente lúdico e similar ao ambiente acadêmico.


Não se iluda pensando que a Google é dirigida por um bando de estudantes idealistas. Ela não seria uma empresa Fortune Forbes se fosse. E por ser dirigida por capitalistas profissionais a Google vem tomando atitudes consideradas monopolistas. Se elas são monopolistas, o caso é que monopólio não é bom nem ruim, apenas é. Pelo menos taxinomicamente falando, como define o Dicionário On-line Michaelis:
mo.no.pó.lio
sm (gr monopólion) 1 Domínio completo do mercado, geralmente pela união de várias empresas em cartéis ou trustes. 2 Privilégio dado pelo governo a alguém, para poder, sem competidor, explorar uma indústria ou vender algum gênero especial. 3 Posse exclusiva; propriedade de um só.
Não sei quem gosta de concorrência, dizem que nem o Diabo gosta. Tem gente que gosta de competição, mas pelo simples prazer de vencer e sobrepujar – e dá natureza humana. A Google, Microsoft, Apple, ou qualquer empresa de computação e tecnologia não é diferente.
Ter ilusões sobre uma empresa tão competentemente capitalista é ingênuo, ou generoso, mas suponha não ser o caso. E porque não apoiar a Microsoft ou a Apple, por exemplo? Uma coisa que pouco envolve a política comercial deles. O que ainda me faz gostar da Google e me fazia gostar da finada Sun Microsystems é uma filosofia que permeia, mas não se detém na área comercial: Elas adotam estratégias que beneficiam a computação em geral. Quando uma empresa dá oportunidade para outras empresas usarem de sua tecnologia ou infra-estrutura isso beneficia o mercado. O Twitter, a Google fazem isso com suas APIs e serviços. Mas quando alguma abre o código de seus produtos para compartilhar a qualidade produtiva como fazia a Sun e ainda faz a Google (veja o google code) todo o mundo da computação se beneficia.
Por esse tipo de coisa tomo partido da Google, mesmo quando ela perpetua ações meramente comerciais como a negociação do Twitter, fato que ainda não se concretizou. Ela pode até obter algum monopólio. Ela pode até parar de produzir software livre, mas não é como se ela fosse poder determinar que um determinado código deixasse de ser livre...
Gosto de Software de Código Aberto (e software livre) pelo não-impressionante fato dele ser bom. E se levarmos em conta que as exceções são o que corroboram algo como regra, são as escassas exceções de baixa qualidade que comprovam que software de código aberto, ou livre, é bom.
É por isso, e apenas por isso que gosto da Google, por isso que gosto de Software de Código Aberto. Por promoverem uma melhoria na computação em geral, independente dos ideais monopolistas que norteiam Microsoft, capitalistas que norteiam a Apple, ou idealistas que norteiam a GNU. O mais importante é beneficiar a computação. E a Google ter ou não ter comprado o Twitter não faz diferença em vista do que beneficia a computação.
Em termos de mercado e ação do consumidor uma coisa é certa: ele não está interessado em nada disso. Imagine por exemplo que a Google adquirisse somente e apenas o domínio twitter.com. Você acha que as pessoas teriam fidelidade ao serviço?
Não culpe o monopólio da Microsoft pelos vírus que ameaçam o Windows, o problema é completamente diferente. Então não culpe qualquer monopólio que a Google possa ter pelo vazamento de informações privadas, afinal foi você que colocou aquelas informações na base de dados deles, e já sabia, ou pelo menos deveria, que elas poderiam ser usadas quando o Google lhe oferecesse um novo serviço.
O ponto central é ao que dar importância. Se o fatídico caso da Google ser um monopólio é frustrante o suficiente para você não querer usar os produtos dela, vá a luta e pesquise. Não é como se ela fosse conseguir impedir que alternativas apareçam. Mantenha em mente que o importante é a qualidade do serviço e a evolução da computação. De onde essa qualidade ou evolução surge é terciário.
Vale lembrar que os usuários não são obrigados a usar um serviço da Google (via de regra), nem tão pouco uma empresa tem de vender seu produto por uma oferta bilionária. No campo da tecnologia web é muito difícil fechar o o mercado. É uma questão de escolha. Usar Google, Cuil ou Bing é opção sua. Usar ou não o Twitter (ou o Buzz) segue o mesmo princípio. Vender um idéia ou produto de qualidade para uma empresa maior também é opção. Mais importante é que serviços de qualidade apareçam, cresçam, melhorem e a computação e a TI evoluam.

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