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2010-05-22

Technology before Education is unsorted...


The National Large Band Plan (Plano Nacional de Banda Larga) is a Brazilian government measure that has its merits, but is a symptom from a Brazilian habit very clear: it's better to extinguish fires instead prevent them.

This measure is comparable to others like ProUni and REUNI. They are attempts to mitigate a situation much graver and generalized in Brazilian society: lack of education. When I say lack of education, I am not saying there isn't access to education on the country. The indicators demonstrate instruction is wider, but what kind of education is given?
Before technology, even opportunities, the society must be educated. Education before technology is the right sorting. Informatics and Internet are too powerful tools to be available to unprepared people.

It is not the case to not have a plan to universalize Internet access and all information it grants, but the priorities are inverted. Where Internet connection transmission quality is better it is also visible there was a long time dedicated to population instruction.
Who does best use of tools is whom better knows techniques and possibilities. It is essential to create a critic and ethic population. The access democratization on Brazil also means a large amount of people without preparation and critic skills is going to gave access to a tool which cans be used in a malefic, even danger, way.
What kind of use to expect from these Internet users? It isn't absurd to conjecture only a increase on social networks access while educational and business opportunities would be marginal. In a country where lack of ethics and social accommodation are so remarkable, to give so powerful implement with even none legal set to avoid excess it is fearful.
The creation of these opportunities are fundamental. If only one soul is saved and has better and bigger opportunities of learning and business that action is already positive. What it is need to keep on sight is the price is going to paying on that.
It is a hideous situation: it is not good as it is on present and doesn't seem like these actions under implantation will do better. A large amount of people accessing Internet is a way to global integration, a step to form a worldly society more open, expressive and dynamic. Meanwhile a majority little educated is synonym to not elevated uses like piracy, abuses on free speech use, even so criminalization.
Much more than a technical instruction which could happen on schools, it needs a ethical formation of this users group. It is not only amplifies the access and prays to things sort out. To cross the finger doesn't solve it. Before technology, Education.
Maybe people have a vision too inoffensive about informatics and Internet. They aren't inoffensive and demand their part. Let's see a example: hardly someone let a loaded weapon on eleven or twelve-years-old person, but many parents allow their children of that age to have profiles in social networks which explicit ask their users to be adults.
We need to form a generation capable to understand what they should demand about Internet access, privacy, free speech, respect to public and private property before to give so powerful weapons on their hands.
When I say I think people should have license to use computer and Internet some judge me surly and meddlesome, but a lot of them wont give a car or a gun to a fourteen or fifteen-years-old young. And if they would they aren't people who I care which their opinion.
To universalize and democratize a quality access to world wide web, but without forget we are doing that with a population little educated and little ethic. Remember there is serious gaps on regulation to Internet use on Brazilian territory. We need to be aware to the price we are going to pay in human and social consequences.

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Tecnologia antes de Educação está desordenado...


O Plano Nacional de Banda Larga é uma medida do governo brasileiro que tem seus méritos, mas é outro sintoma de um costume brasileiro muito claro: é melhor apagar incêndios do que os prevenir.

Essa medida é comparável a outras como ProUni e REUNI. São tentativas de mitigar uma situação muito mais grave e generalizada na sociedade brasileira: falta de educação. Quando digo falta de educação, não digo que não haja acesso a educação no país. Os índices demonstram que a oportunidade ao ensino está mais ampla, mas que tipo de formação é dada?
Antes de tecnologia, ou mesmo oportunidade, a sociedade precisa ser educada. Educação antes de tecnologia é a ordenação correta. A informática e a internet são ferramentas muito poderosas para serem disponibilizadas para pessoas despreparadas.

Não é o caso de não ter um plano de universalização do acesso a internet e a toda a informação que ela disponibiliza, mas as prioridades estão invertida. Em lugares onde a qualidade de transmissão de conexões de internet é melhor também é visível que houve muito tempo dedicado a formação da população.
Quem faz melhor uso das ferramentas é quem melhor conhece as técnicas e as possibilidades. Criar uma população crítica e ética é essencial. A democratização do acesso no Brasil significa também que uma grande quantidade de pessoas sem preparo e sem capacidade crítica estará ganhando acesso a uma ferramenta que pode ser usada de uma forma malévola, até mesmo perigosa.
Que uso esperar desses internautas? Não pode ser tão absurdo vislumbrar apenas um aumento no acesso a redes sociais enquanto oportunidades educacionais e econômicas seriam marginais. Num país onde a falta de ética e a acomodação social é tão marcante dar um instrumento tão poderoso sem que haja sequer um conjunto legal para evitar excessos é temeroso.
É fundamental que haja a criação dessas oportunidades. Se uma única alma se salvar e tiver melhores e maiores oportunidades de aprendizado e empreendedorismo essa ação já é positiva. O que é preciso manter em vista é o preço que vai se pagar para isso.
É uma situação medonha: não está bom do modo que está e não parece que as ações em implantação vão melhorar as coisas. Uma maior quantidade de pessoas acessando a internet é um modo de integração global, um passo na formação de uma sociedade mundial mais aberta, expressiva e dinâmica. Enquanto isso uma maioria pouco educada é sinônimo de usos menos elevados como pirataria, abusos no uso da liberdade de expressão, e até mesmo criminalização.
Mais do que uma formação técnica que pode acontecer nas escolas, é necessário uma formação ética desse grupo de usuários. Não é apenas ampliar o acesso e rezar pra que as coisas se encaminhem bem. Cruzar os dedos não resolve. Antes de tecnologia, educação.
Talvez as pessoas tenham uma visão muito inofensiva da informática e da internet. Elas não são inofensivas e cobram sua parcela. Para ver um exemplo: dificilmente se deixaria uma arma carregada na mão de alguém de onze ou doze anos, mas muitos pais permitem que seus filhos dessa idade tenham profiles em redes sociais que solicitam explicitamente que seus usuários sejam maiores de idade.
É preciso formar uma geração capaz de entender quais as demandas que ela deve fazer em relação a acesso a internet, a privacidade, liberdade de expressão, respeito a propriedade pública e privada antes de dar armas tão poderosas a essas pessoas.
Quando eu digo que acho que as pessoas deveriam ter habilitação para usar computador e internet uns me consideram ranzinza ou metido, mas muitas delas não dariam um carro ou uma arma para um jovem de quatorze ou quinze anos. E se dariam não são pessoas que eu me importaria com a opinião.
Universalizar e democratizar o acesso de qualidade a rede mundial de computadores, mas sem esquecer que estamos fazendo isso com uma população pouco educada e pouco ética. Lembrando que há graves lacunas na regulamentação do uso da internet em território brasileiro. Precisamos estar atentos ao preço que iremos pagar em consequencias humanas e sociais.

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